Um mártir da ciência

A magistral biografia na qual se baseia o filme Oppenheimer disseca a injustiça histórica cometida contra o inventor da bomba atômica

Jovem brilhante, ele era emocionalmente frágil – Imagem: Departamento de Energia/EUA

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Albert Einstein tinha ­opiniões claras sobre ­Robert Oppenheimer. “Lá vai um narr (bobo)”, ­observou, em 1954. ­Einstein acabara de passar uma hora tentando convencê-lo a renunciar à Comissão de Energia Atômica dos Estados Unidos. Era preferível abandonar o cargo, argumentou Einstein, a enfrentar um tribunal humilhante para responder a acusações de que ele representava um risco à segurança.

As tênues conexões de Oppenheimer com o Partido Comunista nos anos 1930 voltaram a assombrá-lo nos 1950, sob ­McCarthy. O físico, que dirigiu o projeto da bomba atômica dos Aliados na Segunda Guerra Mundial, foi intimado a prestar contas de seu comportamento anterior e de suas antigas associações. “Não dê legitimidade a esse processo venenoso: abandone seu cargo e seu país”, insistiu Einstein.

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1 comentário

ricardo fernandes de oliveira 31 de julho de 2023 17h59
Até onde sei, oppenheimer nunca se arrependeu de ter construído a bomba atômica e mesmo depois de hiroxima e Nagasaki disse que faria tudo de novo

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