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“Tudo ficou muito barulhento”

Em seu novo livro, Irvine Welsh, o festejado autor de ‘Trainspotting’, navega pelo tema da transgeneridade

Escritor-celebridade. Welsh, além de ter livros adaptados para filmes e séries, é agora tema de dois documentários – Imagem: Pedro Andrés/FIL Guadalajara
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Irvine Welsh, de 65 anos, foi criado em Muirhouse, no norte de ­Edimburgo, na Escócia, vive em Oxfordshire, no sudeste da ­Inglaterra, e passou a maior parte da década de 2010 nos Estados Unidos, em ­Chicago e Miami. Longas Lâminas, seu 13º romance, é uma sequência de Crime, de 2008, transformado em série de tevê, com Dougray Scott no papel do detetive Ray Lennox. No novo livro, Lennox tem a tarefa de resolver o assassinato de um parlamentar conservador encontrado castrado em um depósito de Leith. O pano de fundo do livro é transgeneridade.

The Observer: Você sempre planejou escrever uma sequência para Crime?
Irvine Welsh: Ter escrito o programa de tevê baseado no livro despertou minha curiosidade. Estávamos contando a história da família de Lennox e o que aconteceu com ele quando criança. Como a série estava indo bem e havia a chance de uma segunda temporada, escrevi sobre o que aconteceria caso Lennox encontrasse os caras que abusaram dele. Eu estava escrevendo um romance antes desse, mas acelerei a escrita de Longas Lâminas porque achei que, se conseguisse terminar a tempo, a segunda temporada do programa poderia se basear nele. Eu não lançava um livro desde 2017, mas agora eles vão sair rápido, até porque não fiz nada durante o confinamento gerado pela Covid-19 que não fosse escrever.

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