Cultura
Para decifrar o pesadelo
Maria Rita Kehl mostra o papel dos agentes bolsonaristas na “banalização do mal” vivenciada no Brasil contemporâneo
Que Bolsonaro e o bolsonarismo representaram alguma novidade na sociedade e na política brasileira não resta dúvida. Ao mesmo tempo, é impossível não reconhecer o seu enraizamento na história do País. De certa forma, pode-se dizer que algo do bolsonarismo sempre esteve latente entre nós. É como se, no momento em que tomou forma, ele tivesse se tornado a expressão atualizada de uma “exceção” que, por aqui, muitas vezes se estabeleceu como a “norma”.
Explicitar essa conexão entre presente e passado é o grande mérito do novo livro, Tempo Esquisito, de Maria Rita Kehl, colunista de CartaCapital. Coletânea de textos escritos em sua maioria durante a pandemia causada pela Covid-19, publicados nos mais diversos veículos de mídia, a obra explora algumas das faces mais cruéis do projeto bolsonarista.
Um minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
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