Cultura

assine e leia

Os gestos dos acorrentados

O romance ‘Os Profetas’ narra de maneira prodigiosa uma história de amor entre dois homens escravizados, numa plantação no Mississippi, nos EUA

Jones tem um estilo lírico e ao mesmo tempo contundente – Imagem: Alberto Vargas Rainriver
Apoie Siga-nos no

Em uma carta ao leitor, logo no início de seu romance de estreia, Robert ­Jones Jr. diz ter sido forçado a escrever o livro depois de ouvir vozes ancestrais insistindo para que fizesse a seguinte pergunta: “Existiam pessoas negras queer em um passado distante?” E que então compartilhasse a resposta: “É claro que sim”. As vozes dos escritores James Baldwin (1924-1987) e Toni ­Morrison (1931-2019) também pareciam alcançá-lo e encorajá-lo.

Esses dois nomes, inclusive, apareceram repetidamente no material de lançamento de Os Profetas, que chega às livrarias brasileiras na sexta-feira 18. A sinopse original do livro, em inglês, chega a exagerar, afirmando que Jones apresenta um lirismo semelhante ao desses gigantes literários.

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo