Cultura
Os futuros possíveis
Close e Alcarràs olham para a infância e a adolescência em um mundo no qual a esperança se tornou anacrônica
O que os filmes atuais veem quando olham para a infância? Que mundo se revela por meio da visão das crianças que habitam os filmes adultos? Duas estreias em salas e no streaming chamam atenção para o papel que esses pequenos personagens desempenham no cinema contemporâneo.
Close (em cartaz nos cinemas desde a quinta-feira 2), segundo longa-metragem do belga Lukas Dhont, capta a crise da passagem entre a infância e a adolescência por meio da relação visceral entre dois garotos.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.
Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.