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O corpo visto como obsoleto

Um estudo recorre a pinturas, fotos e a produções de TV para analisar as velhices em diferentes sociedades

Viagem pelo tempo. O autor, o jornalista Valmir Moratelli usou como ponto de partida para a pesquisa sua tese de doutorado – Imagem: Redes sociais e iStockphoto
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No período em que trabalhou no jornal O Globo, o colunista esportivo Fernando ­Calazans recebeu um e-mail de um leitor com elogios à sua coluna. O leitor fez, porém, uma ressalva: disse que o colunista se tornava um chato quando, ocasionalmente, lembrava os nomes de jogadores como Pelé, Didi, ­Garrincha e Nilton Santos, entre outros.

Com o talento e a classe que o caracterizam, Calazans respondeu: “Imagino que, se o leitor gostasse, digamos, de literatura, em vez de futebol, acharia muito chato também o crítico que fizesse referência a Shakespeare, Cervantes, Eça de Queiroz e Machado de Assis. E que, se gostasse de pintura, odiaria falar de Leonardo da Vinci, Rembrandt, Van Gogh e Picasso.”

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