Cultura
Na natureza selvagem
Vários autores têm-se voltado para os animais, as plantas e o oceano na tentativa de compreender o mundo
Nos últimos anos, uma das vias de escape do pensamento contemporâneo – da literatura à filosofia – tem sido aquela em direção aos animais e às plantas. Desde O Animal Que Logo Sou, de Jacques Derrida, até Revolução das Plantas, de Stefano Mancuso, os dois temas surgem como uma fuga dos limites do humano e de sua centralidade incontornável na cultura ocidental.
A recorrência desses tópicos pode, além disso, ser lida como uma crítica ao narcisismo dos seres humanos alimentados pelas redes sociais, pelo imperativo da produtividade e pela necessidade de estar sempre em atualização. É como se esses autores nos dissessem que, pela via das plantas e dos animais, e para além do nosso umbigo, outro mundo é possível.
Um minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.