No mês do orgulho LGBTQIA+, a mostra ‘CUIR – FILME E EXPERIMENTO – AMÉRICA LATINA’ reúne em 14 dias de programação online e gratuita 42 produções de circuitos independentes do cinema e das artes visuais latino-americanas, que abordam questões como experiências de sexualidade e gênero.
Entre as obras, o coletivo mineiro ‘As Talavistas’ fará a estreia do longa-metragem Sessão Bruta. A produção encena um jogo entre a ficção e o relato, piada e crítica, presencial e remoto para abordar temas como a transexualidade, travestilidade e a negritude em meio às artes.
Outra estreia que celebra a pauta LGBTQIA+ é o curta Flutu-ação, coprodução entre Brasil e Áustria assinado por Marissa Lobo, Ani Ganzala Lorde e Jeisiekê de Lundu. A obra criada especialmente para a mostra promete abordar sexualidade, espiritualidade e ritualística.
Sobre a CUIR
O termo ‘cuir’ é uma derivação latino-americana que adapta o conceito norte-americano queer, para expressar a pluralidade de gênero e sexualidade na América-Latina, levando em consideração questões raciais, étnicas e um histórico de colonização do território.
Para o curador Luís Fernando Moura, a CUIR surge como “uma resposta das políticas, da pesquisa e das artes do sul global a maneiras de descrever dissidências sexuais e de gênero”. A mostra aposta em filmes originais, muitas vezes com destaque reduzido à circuitos locais, para promover o debate sobre temáticas que abordam sexualidade, gênero, classe, raça, território e colonização.
A mostra online, de 7 a 20 de junho, também contará com oito encontros programados que reunirão artistas e suas obras, para exibição e bate-papo mediado para o público, ao vivo no canal da CUIR.?feature=oembed" frameborder="0" allowfullscreen> Todos os títulos poderão ser acessados também pela plataforma própria, o cuirfil.me, nas versões português e espanhol.
Confira a programação.
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