Cultura
Melhor não ganhar?
É fácil encontrar, na história do Oscar, exemplos de carreiras que, após o prêmio, em vez de decolar, naufragam
O ano é 2006. Na categoria de Melhor Filme, prêmio máximo da 78ª edição do Oscar, estão cinco filmes. A dolorosamente triste história de amor de caubói gay de Ang Lee, O Segredo de Brokeback Mountain, estrelada por Jake Gyllenhaal e Heath Ledger, é um dos favoritos da crítica.
Capote, filme biográfico de Bennett Miller, traz o incomparável Philip Seymour Hoffman no papel-título. O emocionante Boa Noite e Boa Sorte, de George Clooney, celebra uma era de idealismo e ousadia no jornalismo. Munique, dirigido por Steven Spielberg, é um intenso thriller histórico sobre as consequências do ataque terrorista durante as Olimpíadas de Munique.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.
Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.