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Estética do excesso e do artifício

Serial Kelly, do diretor alagoano René Guerra, escapa da prisão realista do cinema e da televisão brasileiros para mergulhar em um país anômalo e cruel

A cantora paraense Gaby Amarantos interpreta a personagem-título do filme que entrou em cartaz na quinta-feira 24 - Imagem: Vitrine Filmes/Globo Filmes/Telecine
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O título de Serial Kelly, filme do alagoano René Guerra em cartaz desde a quinta-feira 24, sugere uma paródia com produções sobre assassinos em série. A trama acompanha Kelly, cantora que se apresenta em puteiros e praças de alimentação de ­shoppings, viajando numa Kombi que lhe serve de carro-casa.

Ela não mata por prazer ou lazer, como os psicopatas clássicos. O crime é, para ela, o meio para escapar do jugo de homens exploradores, chantagistas e abusadores.

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