Cultura

assine e leia

A legitimação da pilhagem

Um acordo fechado entre a Grécia e um colecionador norte-americano legitima a pilhagem de peças da Antiguidade

A exibição de artefatos arqueológicos das ilhas Cíclades como glamourosas obras de arte alimenta a febre criminosa pela posse desses objetos - Imagem: The British Museum
Apoie Siga-nos no

Há alguns meses, um acordo de repatriação de estatuetas cicládicas foi fechado entre dois museus, o governo grego e um bilionário norte-americano. O acordo transitou secretamente até ser aprovado pelo Parlamento grego e, assim, vir à tona, gerando uma imediata reação da comunidade internacional, dos arqueólogos e do público. Seu conteúdo guarda, porém, perigos ocultos.

A primeira coisa a ser esclarecida é a que objetos diz respeito esse acordo. As culturas cicládicas são manifestações pré-históricas que se desenvolveram em um arquipélago do Mar Egeu, as ilhas ­Cíclades, entre 5 mil e 3 mil anos atrás. Ilhas como Santorini, Mykonos, Tinos e Milos, hoje destinos turísticos de luxo, abrigaram, no passado, culturas locais que, entre outras coisas, produziram estatuetas singulares de mármore.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo