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Duas mães, duas vidas

A partir dos relatos de um sequestro, Brenda Navarro mergulha no abismo social e racial mexicano

Imagem: Idália Ríos/Universidade de Guadalajara
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Casas Vazias, de Brenda ­Navarro, estrutura-se a partir de duas perspectivas que expõem, de forma contundente, questões de classe e raça. O romance de estreia da autora mexicana residente em Madri começa com o desaparecimento de um menino de 3 anos em um parquinho infantil da Cidade do México.

Essa história será narrada por duas personagens: a mãe biológica e a sequestradora. Em ambos os relatos, a culpa e a violência estão presentes. O primeiro relato a dar conta do sequestro de Daniel é narrado por sua mãe, uma mulher de classe média alta, casada com um catalão. Ela também cria a sobrinha do marido, a adolescente Nagore, cuja mãe foi assassinada pelo pai – e a relação dela com o pai é, obviamente, marcada pela tensão.

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