Cultura
Agora Ziraldo tornou-se imortal
O chargista e cartunista, morto aos 91 anos, deixa uma obra que segue a fazer sucesso e a representar o Brasil
Você pode não gostar das pernas do Garrincha, dos edifícios do Niemeyer, da prosa de Guimarães Rosa, do cinema de Glauber Rocha, do pensamento de Celso Furtado, ou dos traços do Ziraldo. Mas nunca poderá dizer que viu algo semelhante.
Não se trata apenas de afirmar que se trata de “gênios”, lugar-comum movediço utilizado para classificar o inclassificável. Melhor seria tentar entender a originalidade de talentos que ganharam o grande público mais ou menos no mesmo período histórico, ali ao redor dos anos 1960, quando o Brasil aparecia como singularidade histórica, no auge do nacional-desenvolvimentismo.
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O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
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