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YouTube removeu 33 vídeos do canal de Bolsonaro desde abril e presidente pode perder canal

A plataforma passou determinar a retirada de conteúdos que envolvam teorias conspiratórias e desinformação sobre a vacina

O presidente Jair Bolsonaro, durante live semanal na internet. Foto: Reprodução
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O Youtube já removeu 33 vídeos do canal oficial do presidente Jair Bolsonaro desde abril. O último foi uma live em que o ex-capitão associou a vacinação contra a Covid-19 à transmissão da Aids.

As exclusões foram baseadas na atualização das políticas da plataforma do Google para proibir a recomendação de medicamentos sem eficácia contra a Covid-19, como a hidroxicloroquina e a ivermectina. 

Em setembro, o Youtube passou determinar a retirada de conteúdos que envolvam teorias conspiratórias e desinformação sobre a vacina. 

Nesta segunda-feira 25, a plataforma também suspendeu o canal do presidente por uma semana. Bolsonaro está a duas suspensões de perder o controle da conta. Caso incida na disseminação de conteúdo desinformativo, ele poderá ser suspenso por mais duas semanas, e caso haja uma terceira infração no prazo de 90 dias a conta será encerrada. 

“As nossas diretrizes estão de acordo com a orientação das autoridades de saúde locais e globais, e atualizamos as nossas políticas à medida que a orientação muda. Aplicamos as nossas políticas de forma consistente em toda a plataforma, independentemente de quem for o criador ou qual a sua opinião política”,disse o Youtube em nota.

Apesar da remoção, as lives do presidente contendo desinformação continuam disponíveis no Facebook e em outras redes de hospedagem de conteúdo e de envio de mensagem, como o WhatsApp e o Telegram. 

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