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Viagem de Mourão para não ficar inelegível vai custar mais de R$ 1 milhão aos cofres públicos
Atual vice-presidente irá a Nova York, nos Estados Unidos, para driblar, pela segunda vez, legislação eleitoral
O vice-presidente da República Hamilton Mourão (Republicanos-RS) irá gastar quase 1,3 milhão de reais para passar alguns dias em Nova York apenas para driblar a lei eleitoral brasileira, que não permite que ele assuma a Presidência, nem interinamente, no período próximo ao pleito sob o risco de ficar inelegível. O custo foi levantado pelo site Metrópoles.
O custo da nova viagem do general aos Estados Unidos ainda deve crescer, uma vez que, conforme apurou o site, o valor de 1,28 milhão de reais, ou 244 mil dólares, gastos até agora dão conta apenas da hospedagem.
Essa é a segunda vez em um curto período de tempo que Mourão irá viajar para driblar a lei brasileira. Em maio, quando Jair Bolsonaro (PL) esteve na Guiana, o general correu rumo ao Uruguai para evitar que não possa concorrer ao cargo de senador pelo Rio Grande do Sul.
Dessa vez, Bolsonaro deverá passar alguns dias em Assunção, no Paraguai. Além de Mourão, Arthur Lira (PP-AL) deverá também ter a mesma atitude, já que é o terceiro na linha sucessória e, assim como o militar, se ocupar o posto, não poderá participar das eleições. Na última ocasião, o destino do deputado foi os EUA.
Com isso, quem mais uma vez deverá assumir o cargo de presidente brasileiro de forma interina é Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O comandante do Senado Federal tem mandato garantido por mais quatro anos.
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