CartaExpressa

Trama golpista: STF ouve ex-ministro da Saúde e mais 9 testemunhas nesta segunda

A Primeira Turma vai ouvir Marcelo Queiroga e outros indicados pelo general Heleno, réu na ação que apura a organização criminosa que visava impedir a posse de Lula

Trama golpista: STF ouve ex-ministro da Saúde e mais 9 testemunhas nesta segunda
Trama golpista: STF ouve ex-ministro da Saúde e mais 9 testemunhas nesta segunda
Ex-ministro da Saúde, Marcelo Queiroga é eleito prefeito em João Pessoa. Foto: SECOM
Apoie Siga-nos no

A Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) ouve nesta segunda-feira 26 os depoimentos de dez indicados pelo ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, nas investigações sobre a trama golpista de 2022. Entre as testemunhas está o ex-ministro da Saúde do governo de Jair Bolsonaro (PL), Marcelo Queiroga.

Os depoimentos desta segunda-feira 15 acontecem a partir das 15h. Queiroga é um dos dois civis que serão ouvidos nesta sessão. O outro é Christian Perillier Schneider, que foi assessor do Ministério da Agricultura.

A lista tem ainda oito militares indicados por Heleno, sendo seis do exército: dois generais, três coronéis e um capitão. Um dos generais indicados é Carlos José Russo Penteado, que foi o ‘número dois’ do GSI na gestão de Gonçalves Dias, já no governo Lula. Depõem ainda o brigadeiro Osmar Lootens e o capitão de Mar e Guerra Ricardo Pennaforte.

Augusto Heleno é um dos integrantes do chamado ‘núcleo 1’, que tem ainda o próprio Jair Bolsonaro (PL) e outras seis pessoas próximas: Alexandre Ramagem (ex-diretor da Abin), Almir Garnier Santos (ex-comandante da Marinha), Anderson Torres (ex-ministro da Justiça), Mauro Cid (ex-ajudante de ordens de Bolsonaro), Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa) e Walter Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil).

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo