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Thiago Brennand é acusado por mais duas vítimas, agora estrangeiras

Mulheres acusam o empresário, que está preso sob diversas acusações, de abuso sexual e psicológico

Foto: Reprodução/Instagram
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O empresário Thiago Brennand foi acusado por mais duas mulheres pela prática de abuso sexual e psicológico. Segundo matéria do último domingo 9 do Fantástico, da TV Globo, as vítimas, que viviam em um imóvel dele em São Paulo (SP), foram obrigadas a tatuar suas iniciais. De acordo com a reportagem, Brennand as vigiava e proibia de saírem sozinhas.

Uma das vítimas é uma mulher russa de 35 anos. Segundo ela, Brennand a estuprou e a agrediu em várias oportunidades, além de tê-la forçado a fazer uma tatuagem em uma região íntima. De acordo com a vítima, Brennand a constrangia a mostrar a tatuagem, que tinha o símbolo da família dele, para visitas.

A outra acusação surgiu de uma mulher europeia que afirmou ter vivido por cerca de cinco anos com Brennand. Ela disse que, aos 19 anos, também foi constrangida por ele a fazer uma tatuagem, que serviria para “marcar território”. No depoimento, a vítima disse que preferiu se submeter à situação para que o empresário, conhecido pela agressividade, ficasse calmo.

“Depois que ele me estuprou, eu ficava o tempo todo tentando evitar que ele ficasse bravo comigo”, afirmou uma das vítimas.

Segundo a reportagem, as denúncias já foram apresentadas formalmente às autoridades.

Desde o final de abril Thiago Brennand está preso em São Paulo. Ele voltou ao país após ser extraditado dos Emirados Árabes. Em setembro do ano passado, o Ministério Público (MP) denunciou Brennand depois que ele agrediu uma modelo em uma academia na capital paulista.

Desde então, uma série de denúncias contra ele vêm surgindo. Ao todo Brennand responde a oito processos, que envolvem os crimes de estupro, sequestro, cárcere privado, lesão corporal, corrupção de menores, ameaça, calúnia, injúria e difamação.

Ele nega as acusações. Segundo o empresário, a sua prisão é injusta. Pouco tempo antes de ser preso em abril, ele gravou um vídeo nas redes sociais, dizendo que não tinha estuprado ninguém e que “nesse país, muita gente tem sede de vingança”. 

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