O aplicativo Telegram entrou no segundo dia de bloqueio no País nesta sexta-feira 28.
A medida que retirou a plataforma do ar foi tomada pela Justiça Federal do Espírito Santo, após a empresa não colaborar com a Polícia Federal, em investigação que apura ameaças e ataques a escolas no Brasil.
Órgão havia solicitado dados sobre atividade de grupos neonazistas que utilizam o aplicativo de mensagens para orquestrar e incentivar ataques violentos contra escolas.
Ainda pela manhã, quem tentava enviar mensagens pelo Telegram não obtinha sucesso. No entanto, nas redes sociais há relatos de usuários que conseguiam usar o aplicativo normalmente.
Em um comunicado divulgado pelo diretor Pavel Durov, a empresa afirmou que vai recorrer da suspensão e promete “defender a privacidade e a liberdade de expressão” dos usuários.
Segundo o diretor, os dados solicitados são “tecnologicamente impossíveis de serem coletados” pela plataforma.
Ainda na decisão que determinou o bloqueio do aplicativo, a Justiça determinou multa de 1 milhão de reais para cada dia que o Telegram não colaborar integralmente com a PF.
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