A taxa de desemprego no Brasil é mais que o dobro da média global, representa a pior situação do G-20 e é a 4ª mais alta em um ranking que considera 44 nações. As conclusões são de um levantamento da agência de classificação de risco Austing Rating divulgado nesta segunda-feira 22 pelo G1.
O monitoramento leva em conta países que já divulgaram dados oficiais relativos ao 3º trimestre. No Brasil, o índice de desemprego caiu para 13,2% no trimestre encerrado em agosto, mas ainda alcançava 13,7 milhões de pessoas, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Segundo a Austing Rating, só Costa Rica (15,2%), Espanha (14,6%) e Grécia (13,8%) reportaram em agosto uma taxa de desemprego superior à do Brasil. Melhores que o Brasil aparecem países como Colômbia (12,7%), Chile (8,2%) e México (4,1%). Os cinco menores índices estão em Cingapura (2,6%), Suíça (2,7%), República Tcheca (2,8%), Japão (2,8%) e Coreia do Sul (2,8%).
Entre os países que formam o G-20, três não divulgaram dados oficiais de desemprego no 3º trimestre: África do Sul, Arábia Saudita e Argentina. Considerando o conjunto de nações da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômica, a OCDE, a taxa média caiu para 5,8% em setembro; na zona do euro, estava em 7,4%; nos EUA, recuou para 4,8%.
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