CartaExpressa
Tarcísio projeta privatizar a Sabesp até o fim de 2024
O governador paulista comentou o assunto ao ser questionado por jornalistas em Davos, na Suíça, onde participa do Fórum Econômico Mundial
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), planeja concluir até o fim do ano que vem a privatização da Sabesp, sociedade anônima de capital misto que gere os serviços de água e esgoto no estado.
O bolsonarista comentou o assunto ao ser questionado por jornalistas em Davos, na Suíça, onde participa do Fórum Econômico Mundial.
“Não é uma operação que seja novidade. O pessoal fala muito em Cedae. Não tem nada a ver com Cedae. Tem muito mais a ver com Eletrobras”, disse Tarcísio. Segundo ele, “o saneamento básico é a bola da vez” e “os grandes investidores e fundos de investimento têm muito interesse”.
A Sabesp atende atualmente 375 municípios paulistas, onde vivem 28,4 milhões de pessoas. É uma empresa de economia mista – de controle estatal, mas com ações negociadas na bolsa. Lucrou 1,4 bilhão de reais somente no primeiro semestre do ano passado. Em 2021, o lucro chegou 2,3 bilhões de reais.
Ao longo da campanha eleitoral de 2022, Fernando Haddad (PT), adversário de Tarcísio no segundo turno e atual ministro da Fazenda, criticou fortemente a proposta de privatização.
“Sou terminantemente contra a venda da Sabesp, do controle acionário da Sabesp, como prega o Tarcísio de Freitas. Será um erro monumental que vai penalizar a população de baixa renda”, declarou o petista na disputa.
Relacionadas
CartaExpressa
PGR defende derrubada da lei de São Paulo que anistia multas aplicadas na pandemia
Por André LucenaCartaExpressa
Ricardo Nunes se reúne com líder da extrema direita italiana
Por CartaCapitalCartaExpressa
Presidente do Republicanos diz não ter sido comunicado sobre saída de Tarcísio
Por Leonardo MiazzoCartaExpressa
Privatização da Sabesp é rejeitada por 48% dos paulistanos, aponta pesquisa
Por Carta CapitalUm minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.