O futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), adiantou nesta sexta-feira 9 os principais objetivos da pasta no início do novo governo.
“Arcabouço fiscal e reforma fiscal são as duas prioridades de curto prazo”, afirmou o petista ao jornal O Globo após ser confirmado na chefia da Economia.
O fim do teto de gastos era um compromisso de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ao longo da campanha presidencial. Cabe ao governo, agora, desenvolver uma nova âncora fiscal, proposta a ser encaminhada ao Congresso Nacional.
A PEC da Transição, aprovada pelo Senado na última quarta-feira 7, estabelece que a gestão Lula deverá enviar ao Parlamento até o fim de agosto a sua sugestão para substituir o teto.
Em 25 de novembro, semanas antes de sua nomeação, Haddad representou Lula em eventos considerados testes de fogo, como um almoço na Federação Brasileira de Bancos em que já havia defendido como prioridade para o início do governo uma reforma tributária.
A primeira etapa do projeto diria respeito “a alguns tributos”, processo a ser seguido por “uma proposta de reformulação sobre renda e patrimônio, para completar o ciclo”. Na ocasião, o petista pediu apoio do setor bancário à medida.
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