O senador Sergio Moro (União-PR) afirmou ser uma prerrogativa parlamentar o direito ao sigilo no voto sobre a indicação de Flávio Dino para o Supremo Tribunal Federal.
Ante as críticas de bolsonaristas por não ter se declarado contra a nomeação de Dino, Moro alegou ser alvo de “intenso ataque” do governo Lula (PT) e de parte do PL paranaense.
Em publicação no X, ele mencionou também supostas “ameaças do PCC” e disse ser necessário agir com cautela.
“Nada disso, porém, contradiz a minha lisura e as bandeiras que sempre defendi e continuarei defendendo no Senado”, acrescentou.
Dino recebeu 47 votos favoráveis (precisava de pelo menos 41) e 31 contrários, além de duas abstenções.
“Acho que somente ele e Deus sabem. Eu realmente não sei”, disse Dino, nesta quinta, ao ser questionado sobre qual foi o voto de Moro. “Mas achei importante ali, não só em relação a ele, mas a outros, que houve um clima educado, gentil.”
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