Sérgio Reis teria passado mal após repercussão de áudio sobre invasão ao STF

'Se em 30 dias não tirarem os caras nós vamos invadir, quebrar tudo', afirma o cantor em conversa vazada no fim de semana

Foto: Antonio Cruz/ Agência Brasil

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O cantor Sérgio Reis está deprimido e chegou a passar mal após a repercussão do áudio em que afirma que caminhoneiros parariam o País até setembro até que o Senado afastasse os ministros do Supremo Tribunal Federal de seus cargos. A informação sobre o estado do cantor foi dada pela esposa dele à colunista Monica Bergamo, da Folha de S. Paulo.

“Ele está muito triste e depressivo porque foi mal interpretado. Ele quer apenas ajudar a população. Está magoado demais”, disse à coluna a mulher do cantor Angela Bavini.

A companheira de Reis negou que a intenção dele fosse a de invadir o STF. “Ele falou no impulso, mas estava conversando com um amigo”, declarou.

No áudio que veio a público, Reis afirma, em uma conversa com um amigo: “Se em 30 dias não tirarem os caras nós vamos invadir, quebrar tudo e tirar os caras na marra. Pronto. É assim que vai ser. E a coisa tá séria”.

Na conversa, o cantor também menciona uma reunião que teria tido com o presidente Jair Bolsonaro e com militares do Exército, da Marinha e da Aeronáutica e informado o que faria.

Após a circulação do áudio, caminhoneiros desmentiram a versão dada pelo cantor sobre a paralisação. No domingo 15, o presidente do Conselho Nacional do Transporte Rodoviário de Carga (CNTRC), Chico Alves, negou a paralisação no dia 7 de setembro.


“Sérgio Reis não representa nem os artistas, quanto mais os caminhoneiros”, disse o líder ao afirmar que a preocupação da categoria é com as melhorias de condições de trabalho e não com pautas políticas. “Os caminhões que vão participar são bancados pelo agronegócio”, acrescentou Dias.

 

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