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Senadores querem convocar Queiroga para explicar vacinação e medidas contra a Ômicron

Segundo o grupo, restam dúvidas sobre as estratégias e as políticas traçadas pelo governo no enfrentamento da pandemia

Senadores querem convocar Queiroga para explicar vacinação e medidas contra a Ômicron
Senadores querem convocar Queiroga para explicar vacinação e medidas contra a Ômicron
O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. Foto: Suamy Beydoun/AGIF/AFP
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Um grupo de senadores deve convocar o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, para prestar esclarecimentos sobre a vacinação de crianças entre 5 e 11 anos contra a Covid-19, além de detalhar outras medidas tomadas pelo governo de Jair Bolsonaro no combate à pandemia.

O requerimento é encabeçado pelo líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Com ele estão os senadores Zenaide Maia (PROS-RN), Paulo Rocha (PT-PA), Omar Aziz (PSD-AM), Renan Calheiros (MDB-AL), Fabiano Contarato (PT-ES), Simone Tebet (MDB-MS), Eliziane Gama (Cidadania-MA), Rogério Carvalho (PT-SE), Jorge Kajuru (Podemos-GO), Humberto Costa (PT-PE), Alessandro Vieira (Cidadania-SE), Eduardo Braga (MDB-AM) e Otto Alencar (PSD-BA).

Os parlamentares pretendem solicitar a presença do ministro no Congresso Nacional para discutir o planejamento da nova fase da imunização e saber quais atitudes serão tomadas pela gestão federal diante do avanço da variante Ômicron no País. 

No entanto, devido ao recesso parlamentar, o pedido não tem data marcada para ser apreciado.

Entre os tópicos previstos para justificar a convocação estão a quantidade de doses adquiridas pelo País, o apagão de dados sobre as infecções, a integridade dos sistemas de informação do Ministério da Saúde e a política de testagem da população. 

No pedido, os senadores argumentam que “restam dúvidas sobre as estratégias e as políticas traçadas pelo governo federal sobre a suficiência do quantitativo de vacinas adquiridas pelo Brasil para aplicação em 2022, assim como o respectivo cronograma de distribuição e aplicação de doses nas crianças, na população adulta não vacinada e naquela em que será necessária a aplicação de doses de reforço”.

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