CartaExpressa
Senador protocola pedido de convocação de Carlos Bolsonaro na CPI da Covid
O pedido veio após o CEO da Pfizer na América Latina confirmar que o vereador participou de reunião com executivas da farmacêutica


O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) apresentou requerimento para que o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ) seja convocado a prestar depoimento na CPI da Covid.
O pedido veio após o CEO da Pfizer na América Latina, Carlos Murillo, confirmar à comissão parlamentar que o filho do presidente Jair Bolsonaro participou de uma reunião com executivas da farmacêutica norte-americana e representantes da Secretaria de Comunicação da Presidência.
O encontro aconteceu no dia 7 de dezembro e foi convocado pelo então chefe da Secom, Fábio Wajngarten, para obter “esclarecimentos a respeito dos entraves legais” relacionados à oferta de vacinas para o Brasil, explicou Murillo.
“É necessária a oitiva dos Srs. Carlos Bolsonaro e Filipe Martins para que esclareçam a efetiva participação na reunião, confirmem a presença dos demais e forneçam todos os detalhes necessários para aclarar os termos do depoimento do Sr. Carlos Murillo, bem como esclareçam se participaram de outras reuniões referentes ao combate à pandemia”, justifica o senador no pedido.
Leia o requerimento.
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.
Leia também

Bolsonaro debocha de investigações contra o governo: ‘CPI é um palanque’
Por CartaCapital
‘Só bandido’ usa o direito de ficar em silêncio na CPI, disse Onyx em 2015
Por CartaCapital