CartaExpressa
Sem demanda, Exército acumula 290 mil comprimidos de cloroquina em estoque
O Exército brasileiro confirmou que não houve distribuição do medicamento este ano, devido a falta de demanda de estados e municípios
O Exército brasileiro confirmou que não houve distribuição de cloroquina 150 mg ao longo deste ano, devido à falta de demanda de estados e municípios. As informações são da CNN.
De acordo com o Centro de Comunicação Social do Exército (CCOMSEx) há 290 mil comprimidos do medicamento armazenados no Laboratório Químico e Farmacêutico do Exército (LQFEX), no Rio de Janeiro.
Entre os meses de setembro e final de dezembro de 2020, o governo federal distribuiu 482 mil doses do medicamento para tratar pacientes em estado grave de Covid-19. O remédio tem ineficácia cientificamente comprovada contra o novo coronavírus.
Em junho, CartaCapital mostrou que, em 2020, o Laboratório Químico Farmacêutico do Exército produziu 3,2 milhões de comprimido de cloroquina tendo as produções iniciadas nos meses de março (1,2 milhão ao custo de R$ 442 mil); abril (718 mil comprimidos ao custo de R$ 253,8 mil); e maio (1.2 milhão de comprimidos ao custo de R$ 445 mil). O custo médio por comprimido, portanto, é de 0,36.
Para se ter uma ideia, em março de 2017 foram produzidos 259 mil comprimidos ao custo de R$ 43 mil para atender a demanda interna de 2018 e 2019. O custo médio de cada comprimido foi de 0,16 centavos.
Só em 2020 foram produzidas mais de 3 milhões a mais de comprimidos de cloroquina pelo Exército do que o utilizado em dois anos.
Relacionadas
CartaExpressa
Militar alvo da PF por trama golpista pede a Moraes novo depoimento
Por CartaCapitalCartaExpressa
Toffoli dá a diretor da Braskem o direito de ficar calado em CPI
Por CartaCapitalCartaExpressa
Paraguai envia de volta para o Brasil 25 presos membros de facções
Por CartaCapitalCartaExpressa
Cotado para vice de Ricardo Nunes, Aldo Rebelo troca o PDT pelo MDB
Por CartaCapitalUm minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.