CartaExpressa

Se os postos não entenderem, entrarão em cena os aparatos coercitivos, diz Dino sobre preços de combustíveis

Após redução anunciada pela Petrobras, a pasta criará um comitê permanente de monitoramento do mercado de combustíveis

O ministro da Justiça, Flávio Dino. Foto: Evaristo Sá/AFP
Apoie Siga-nos no

O ministro da Justiça e da Segurança Pública, Flávio Dino, disse nesta quinta-feira 18 que medidas de punição devem ser adotadas contra postos de combustíveis que cobrem valores abusivos nas bombas.

Quando a Petrobras anuncia aumento no preço, o repasse é imediato. Quanto à redução, a gente não vê o mesmo comportamento”, avaliou o ministro durante entrevista coletiva. “Esperamos que isso aconteça espontaneamente. Se os postos não compreenderem a necessidade dessa adequação e tentarem transformar isso em margem de lucro, entram em cena os aparatos coercitivos.”

O ministério organizará um mutirão, intitulado Preço Justo, marcado para 24 de maio. O objetivo é fazer com que os postos “se adaptem aos novos preços orientados por essa política nova da Petrobras”, afirmou Dino.

O secretário Nacional do Consumidor, Wadih Damous, afirmou que a fiscalização será sistematizada com a coleta de informações sobre os preços, com participação da Agência Nacional de Petróleo. 

O comitê permanente de monitoramento do mercado de combustíveis deve ser integrado pela própria Secretaria Nacional do Consumidor, pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica e pela ANP.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar