CartaExpressa

Sabatina de Zanin no Senado será no dia 21, define Alcolumbre

A votação da indicação no plenário também deve ocorrer na quarta-feira da semana que vem

Sabatina de Zanin no Senado será no dia 21, define Alcolumbre
Sabatina de Zanin no Senado será no dia 21, define Alcolumbre
O advogado Cristiano Zanin Martins. Foto: Ricardo Stuckert
Apoie Siga-nos no

O presidente da Comissão de Constituição e Justiça do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), agendou para 21 de junho a sabatina de Cristiano Zanin, indicado pelo presidente Lula (PT) para o Supremo Tribunal Federal. Se for aprovado pelo plenário da Casa Alta, o advogado ocupará a cadeira do ministro recém-aposentado Ricardo Lewandowski.

Zanin se reuniu nesta segunda com Alcolumbre e com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). A votação da indicação no plenário também deve ocorrer na quarta-feira da semana que vem.

“Tão logo finalizadas a sabatina e a votação na CCJ, darei encaminhamento ao plenário do Senado na mesma data”, informou Pacheco.

Aos 47 anos, Zanin deve chegar ao STF após anos de projeção como advogado de Lula nos processos da Lava Jato. Partiu dele, por exemplo, o habeas corpus impetrado na Corte em 2021 que resultou na anulação das condenações do petista, com o reconhecimento da incompetência e da suspeição do então juiz Sergio Moro.

A reversão das sentenças restaurou os direitos políticos de Lula, que chegou a ficar preso por 580 dias em Curitiba. Com sua elegibilidade recuperada, ele concorreu à Presidência em 2022, derrotou Jair Bolsonaro (PL) e conquistou seu terceiro mandato.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo