A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, encaminhou nesta segunda-feira 8 à Procuradoria-Geral da República um pedido de investigação do presidente Jair Bolsonaro (PL) por atacar, sem provas, o sistema eletrônico de votação durante encontro com embaixadores, em julho.
Trata-se de um despacho de praxe, porque cabe à PGR decidir se iniciará uma investigação formal contra autoridades com prerrogativa de foro.
Ao protocolarem a notícia-crime no STF, parlamentares argumentaram que o ex-capitão praticou improbidade administrativa, abuso de poder político e econômico, crime contra o Estado Democrático e propaganda eleitoral antecipada. Assinam a peça representantes de PT, PSOL, PCdoB, Rede e PSB.
“Não pode o representado usar do cargo de Presidente da República para subverter e atacar a ordem democrática, buscando criar verdadeiro caos no País e desestabilizar as instituições públicas, não estando acima do ordenamento jurídico vigente”, diz trecho do documento.
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