CartaExpressa

Reunião de Bolsonaro é uma confissão de crime a céu aberto, diz ministro da AGU

Segundo a PF, o encontro de 5 de julho de 2022 ‘revela o arranjo de dinâmica golpista’

Reunião de Bolsonaro é uma confissão de crime a céu aberto, diz ministro da AGU
Reunião de Bolsonaro é uma confissão de crime a céu aberto, diz ministro da AGU
Foto: Reprodução
Apoie Siga-nos no

O ministro da Advocacia-Geral da União, Jorge Messias, chamou de “confissão de crime a céu aberto” a reunião comandada pelo então presidente Jair Bolsonaro (PL) em 5 de julho de 2022.

A gravação do encontro é um dos elementos que basearam a operação da Polícia Federal sobre a articulação de um golpe de Estado naquele ano. Clique aqui para assistir à íntegra.

“Essas pessoas, que se diziam cristãs, queriam tirar do povo o direito de escolher livremente, como preceitua a Constituição do Brasil”, criticou Messias, em publicação no X, neste sábado 10. “Mas graças à força da legalidade das nossas instituições e da resistência popular o golpe foi impedido.”

Os fatos apurados pela PF na operação da última quinta-feira 8 configuram, em tese, os crimes de organização criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito e golpe de Estado.

Para a corporação, a reunião de 5 de julho “revela o arranjo de dinâmica golpista, no âmbito da alta cúpula do governo, manifestando-se todos os investigados que dela tomaram parte no sentido de validar e amplificar a massiva desinformação e as narrativas fraudulentas” sobre as eleições e as instituições.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo