Reforma Tributária sai neste ano, ‘mas não posso dizer em quantos meses’, afirma Tebet

A pauta é considerada prioritária pelo governo Lula, que deve aproveitar propostas que já tramitam no Congresso

A ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet Fabio Rodrigues-Pozzebom/ Agência Brasil

Apoie Siga-nos no

A ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), disse nesta segunda-feira 13 que uma proposta de Reforma Tributária deve ser aprovada ainda neste ano pelo Congresso, mas evitou dizer “em quantos meses”. A declaração foi concedida durante participação em um evento da Câmara Americana de Comércio para o Brasil.

Tebet afirmou existirem diversos desafios em relação ao texto e avaliou a reforma como uma “bala de prata”.

“Vai ser fácil? Não. Ela é difícil? Ela é difícil”, admitiu. Segundo ela, no entanto, o País construiu “quase uma unanimidade” sobre a importância da reforma como a “única bala de prata que nós temos para fazer com que o Brasil diminua o custo da sua produção, acabe com a burocracia, torne o setor produtivo mais competitivo e, com isso, melhore a economia”.

A pauta é considerada prioritária pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que deve aproveitar propostas que já tramitam no Congresso para discutir o tema. Durante o evento, Tebet sinalizou haver maior simpatia entre os governadores pelo texto do economista Bernard Appy, atual secretário especial da Fazenda. A  PEC nº 45/2019 teve o aval da Comissão Mista da Câmara e já pode ser levada ao plenário.

Simone Tebet se reuniu na tarde desta segunda com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para discutir o tema. A expectativa é de que equipe econômica do governo envie a proposta de reforma ao Congresso até abril, segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT).

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.