CartaExpressa
Reforma Tributária sai neste ano, ‘mas não posso dizer em quantos meses’, afirma Tebet
A pauta é considerada prioritária pelo governo Lula, que deve aproveitar propostas que já tramitam no Congresso


A ministra do Planejamento, Simone Tebet (MDB), disse nesta segunda-feira 13 que uma proposta de Reforma Tributária deve ser aprovada ainda neste ano pelo Congresso, mas evitou dizer “em quantos meses”. A declaração foi concedida durante participação em um evento da Câmara Americana de Comércio para o Brasil.
Tebet afirmou existirem diversos desafios em relação ao texto e avaliou a reforma como uma “bala de prata”.
“Vai ser fácil? Não. Ela é difícil? Ela é difícil”, admitiu. Segundo ela, no entanto, o País construiu “quase uma unanimidade” sobre a importância da reforma como a “única bala de prata que nós temos para fazer com que o Brasil diminua o custo da sua produção, acabe com a burocracia, torne o setor produtivo mais competitivo e, com isso, melhore a economia”.
A pauta é considerada prioritária pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que deve aproveitar propostas que já tramitam no Congresso para discutir o tema. Durante o evento, Tebet sinalizou haver maior simpatia entre os governadores pelo texto do economista Bernard Appy, atual secretário especial da Fazenda. A PEC nº 45/2019 teve o aval da Comissão Mista da Câmara e já pode ser levada ao plenário.
Simone Tebet se reuniu na tarde desta segunda com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), para discutir o tema. A expectativa é de que equipe econômica do governo envie a proposta de reforma ao Congresso até abril, segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT).
Recebi a ex-colega senadora e atual ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet. No encontro, a ministra expôs os projetos referentes à pasta e defendeu a mobilização em torno da aprovação da reforma tributária, fundamental para o desenvolvimento do país.
— Rodrigo Pacheco (@rodrigopacheco) February 13, 2023
Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Muita gente esqueceu o que escreveu, disse ou defendeu. Nós não. O compromisso de CartaCapital com os princípios do bom jornalismo permanece o mesmo.
O combate à desigualdade nos importa. A denúncia das injustiças importa. Importa uma democracia digna do nome. Importa o apego à verdade factual e a honestidade.
Estamos aqui, há 30 anos, porque nos importamos. Como nossos fiéis leitores, CartaCapital segue atenta.
Se o bom jornalismo também importa para você, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal de CartaCapital ou contribua com o quanto puder.