CartaExpressa

Ratinho nega direito de resposta a deputada que ele sugeriu ‘eliminar’ a tiros

Defesa do apresentador não recuou dos ataques e alega apenas que fez críticas com ‘linguajar popular’ na ‘condição de cidadão comum’

Ratinho nega direito de resposta a deputada que ele sugeriu ‘eliminar’ a tiros
Ratinho nega direito de resposta a deputada que ele sugeriu ‘eliminar’ a tiros
O apresentador Carlos Massa, o Ratinho. Foto: Reprodução
Apoie Siga-nos no

O apresentador Ratinho, do SBT, se negou a exibir o direito de resposta da deputada do PT, Natália Bonavides, a quem ofendeu em dezembro do ano passado, sugerindo que ela fosse ‘eliminada com uma metralhadora’. A informação da negativa é do jornal O Estado de S. Paulo desta terça-feira 11.

A defesa do apresentador alega que, ao sugerir que a parlamentar fosse metralhada e proferir ofensas machistas contra ela, Ratinho não teria feito ataques e sim críticas com ‘linguajar popular’ na ‘condição de cidadão comum’. A justificativa foi enviada à Procuradoria da Câmara dos Deputados.

O ataque contra a deputada ocorreu após ela apresentar um projeto de Lei que altera os termos ‘declaro marido e mulher’, presentes no Código Civil, para ‘declaro firmado o casamento’. A alteração valeria apenas para as celebrações firmadas em cartório.

A rádio Massa FM, da qual ele é proprietário e por onde foram veiculadas as ofensas, foi procurada pelo jornal, mas não se pronunciou.

ENTENDA MAIS SOBRE: , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo