Randolfe pede à CPMI do 8 de Janeiro que intime dono da Tecnisa a depor

Em uma segunda solicitação, o líder do governo no Congresso pediu a quebra de sigilo bancário, fiscal, telefônico e telemático de Meyer Nigri

Créditos: Flickr

Apoie Siga-nos no

O senador Randolfe Rodrigues (sem partido -AP), líder do governo no Congresso Nacional, protocolou um requerimento junto à CPMI do 8 de janeiro solicitando que o empresário Meyer Nigri, fundador da construtora Tecnisa, seja intimado a depor no contexto da investigação dos atos antidemocráticos.

Em um segundo requerimento também protocolado na comissão, o parlamentar ainda solicita a quebra de sigilo bancário, fiscal, telefônico e telemático de Nigri.

Ao longo das investigações, a Polícia Federal encontrou mensagens no celular do empresário que mostram a sua atuação direta no compartilhamento de informações falsas e também uma interação do empresário com o então presidente Jair Bolsonaro (PL), seguida de uma ordem para um disparo de um texto com alegações inverídicas envolvendo o ministro do Supremo Tribunal Federal, Luís Roberto Barroso, com o intuito de descredibilizar o sistema eleitoral.

Nesta quarta-feira 23, o ex-presidente Jair Bolsonaro confirmou o teor das mensagens em que pede para Nigri para ‘repassar ao máximo’ um texto contendo diversas informações falsas sobre as urnas, pesquisas e com ataques aos ministros do STF e TSE.

Em uma das peças, Rodrigues destaca ser ‘imperioso’ as ações e omissões que culminaram ‘no trágico 8 de Janeiro’. “É imperioso investigar eventuais envolvimentos de atores políticos e públicos que, de qualquer modo, tenham incitado, auxiliado, patrocinado ou se omitido diante da barbárie deflagrada nesse lamentável dia para o Brasil”.

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.