CartaExpressa

Quem é o miliciano morto a tiros no Rio de Janeiro nesta sexta-feira

Pit faz parte do braço financeiro da milícia que controla a Zona Oeste do Rio; ele é apontado como principal aliado e sucessor de Zinho, preso pela Polícia Federal

O miliciano Antônio Carlos dos Santos Pinto, conhecido como Pit. Foto: Reprodução/Redes Sociais
Apoie Siga-nos no

O miliciano Antônio Carlos dos Santos Pinto, conhecido como Pit, foi morto a tiros nesta sexta-feira 29 em uma comunidade da Zona Oeste do Rio de Janeiro. As circunstâncias do caso ainda não foram elucidadas. Sabe-se, no entanto, que outras três pessoas, incluindo uma criança de 9 anos ficaram feridas no ataque.

A Secretaria de Saúde do Rio ainda não forneceu informações sobre o estado de saúde das vítimas. A PM disse, em nota, que a criança brincava em uma praça próxima ao local dos disparos. Não está claro, ainda, onde os demais atingidos pelo disparo estavam. Pit, por sua vez, foi encontrado em um veículo e, segundo a PM, já estava morto quando a viatura chegou no local, por volta das 10 horas.

Pit é apontado como um dos líderes do braço financeiro da milícia chefiada por Luis Antonio da Silva Braga, o Zinho, preso na semana passada pela Polícia Federal. Ele era apontado como um possível sucessor do miliciano na cadeia de comando do grupo criminoso.

O miliciano morto nesta sexta-feira já havia sido preso pela Polícia do Rio em maio de 2019, mas solto em setembro deste ano. Ele já foi condenado por formação de quadrilha e porte ilegal de arma de fogo.

Antes de Zinho assumir o comando da milícia, Pit já aparecia entre os líderes. Ele era braço direito de Wellington da Silva Braga, o miliciano conhecido como Ecko, irmão de Zinho e líder do grupo até sua morte, em 2021.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.