O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, declarou nesta segunda-feira 3 que uma parcela da imprensa brasileira “não contribui” com o País durante a pandemia do novo coronavírus. Também sugeriu que empresas repensem a decisão de investir em propaganda nesses veículos, embora não tenha citado nomes.
“Tenho pregado o uso de máscaras, e a sociedade é testemunha. Ontem tirei a máscara para dar esse nó. Aí um jornalista de um veículo de comunicação fotografou e disse lá: ‘Ministro da Saúde chega sem máscara’. Vai chegar o momento em que vamos desmascarar essas pessoas que não contribuem com o Brasil, até parte da imprensa”, disse Queiroga.
“Não sei com que motivação querem fazer isso para motivar a discórdia. Seria bom que vocês da iniciativa privada e que fazem publicidade nesse tipo de comunicação repensassem essas estratégias”, acrescentou.
A declaração foi feita durante encontro com empresários na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, na capital paulista. No mesmo evento, ele disse ser “absolutamente plausível” vacinar toda a população brasileira neste ano e mentiu ao comentar o número de pessoas que receberam a segunda dose das vacinas contra a Covid-19.
Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.
Já é assinante? Faça login