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‘Que jamais tenhamos uma força-tarefa que criminalize a política’, diz Aras após a Lava Jato
Em 2021, o MPF extinguiu a força-tarefa da operação no Paraná e a incorporou ao Gaeco
O procurador-geral da República, Augusto Aras, criticou nesta sexta-feira 6 as forças-tarefas do Ministério Público Federal que criminalizam a atividade política no País.
Em 2021, sob a gestão de Aras, o órgão extinguiu a força-tarefa da Lava Jato no Paraná e a incorporou ao Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, o Gaeco.
“Que a cultura do Ministério Público volte ao seu lugar, que é de uma instituição dotada de unidade, com respeito às atribuições e às competências constitucionais e legais, em que tudo funcione de forma adequada. E que jamais tenhamos uma força-tarefa, qualquer que seja ela, que criminalize a política, porque fora da política só tem guerra”, declarou Aras em um vídeo publicado em seu canal pessoal no YouTube.
Segundo o chefe do MPF, “ou você faz política – e é bom que se faça a boa política – ou faz guerra”.
“E mais ainda: ao não criminalizarmos a política, preservemos as nossas empresas, punindo os maus empresários, e o sistema jurídico, porque a paz, em todas as épocas, só se faz com direito.”
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