CartaExpressa

Putin diz que sanções ocidentais ‘equivalem a uma declaração de guerra’

O presidente russo disse que o país colocou suas condições de negociação à Ucrânia e que país ‘está colocando em risco o próprio futuro’

O presidente da Rússia, Vladimir Putin. Foto: Sergei Guneyev/Sputnik/AFP
Apoie Siga-nos no

Em pronunciamento na Tv neste sábado 5, o presidente russo Vladimir Putin disse que que as sanções ocidentais adotadas até agora contra seu país “equivalem a uma declaração de guerra” e que qualquer tentativa de criar uma zona de exclusão aérea na Ucrânia seria considerado uma “implicação direta em atividades militares”.

Ele justificou a invasão à Ucrânia, que o Kremlin chama de “operação militar especial”, e afirmou que “não podia ignorar as declarações sobre a o país se tornar uma potência nuclear”.

“Tudo está de acordo com o planejado até agora. O Exército russo alcançará todos os seus objetivos, não tenho dúvidas. Colocamos nossas propostas sobre a mesa nas conversações com a Ucrânia. Depende deles responderem”, declarou o presidente ao afirmar que a Ucrânia está colocando em risco o próprio futuro.

Um cessar-fogo temporário e parcial das forças russas em torno da cidade ucraniana de Mariupol foi anunciado neste sábado, mas a trégua, que permitiria que civis deixassem a cidade durante um período de cinco horas, não foi cumprida, e a prefeitura adiou a retirada da cidade.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar