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Provas apontam lavagem de dinheiro na igreja Universal, diz PGR angolana

Os bispos são acusados de lavagem de dinheiro, evasão de divisas e associação criminosa

Justiça da Angola decreta o fechamento de todos os templos da Igreja Universal. Foto: Reprodução.
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A Procuradoria-Geral da República (PGR) de Angola apontou que há provas fartas e contundentes contra quatro integrantes da Igreja Universal do Reino de Deus, denunciados sob acusação de crimes como lavagem de dinheiro, evasão de divisas e associação criminosa no país,

De acoredo com a BBC News, os quatro investigados no caso são: Honorilton Gonçalves da Costa, ex-representante máximo da instituição em Angola, Fernando Henriques Teixeira, ex-diretor da TV Record África, o bispo António Pedro Correia da Silva (então representante legal da Record e presidente do conselho da IURD em Angola) e o pastor Valdir de Sousa dos Santos.

O processo corre sob sigilo, mas deve vir a público durante a tramitação judicial que começou em maio, após um ano e meio de investigações por parte da PGR e do SIC.

No entanto, membros angolanos da Igreja Universal que assumiram o comando da instituição no país têm falado publicamente sobre parte das provas que entregaram aos investigadores e sobre detalhes de como, segundo eles, funcionava o esquema criminoso no país.

Estima-se que a IURD em Angola arrecadava anualmente por meio de seus 354 templos cerca de 80 milhões de dólares (quase 400 milhões de reais), e mais da metade seja enviada para o exterior de forma ilícita, segundo a denúncia.

Procurada, a Igreja Universal do Reino de Deus no Brasil refutou todas as acusações, as classificou de fake news e disse que os quatro membros acusados ainda não conseguiram acesso à investigação formal. “Nem a Universal nem seus bispos e pastores praticaram crimes em Angola.”

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