CartaExpressa
Programa de Imunizações, responsável pela vacinação, completa um mês sem coordenador
Última pessoa a ocupar o cargo foi Francieli Fantinato, que pediu demissão antes de prestar depoimento à CPI da Covid
O Programa Nacional de Imunizações (PNI), pasta responsável pela condução da vacinação no Brasil, completa um mês sem coordenação neste sábado 7. Desde que Francieli Fantinato pediu demissão, o Ministério da Saúde não nomeou ninguém para ocupar seu lugar de forma oficial. A informação é do portal Metrópoles.
A coordenadora pediu demissão em 7 de julho, poucos dias depois de virar testemunha na CPI da Covid no Senado. No depoimento, a enfermeira relatou que as declarações de Jair Bolsonaro foram um dos principais fatores a atrasar a vacinação no Brasil. Francieli também afirmou que a ‘politização’ das vacinas também atrapalhou o calendário, bem como a falta de imunizantes fornecidos pelo governo e a escassez de propagandas positivas da vacina pela Secretaria de Comunicação, a Secom.
Segundo apurou a reportagem, a falta de um coordenador oficial pode atrapalhar o andamento da vacinação no Brasil, uma vez que é o PNI quem define um calendário de imunização no País.
O ministro da Saúde Marcelo Queiroga, no entanto, minimizou a ausência de uma liderança no programa e alegou que a área segue ‘trabalhando normalmente’.
De acordo com o ministro, quem atualmente substitui as funções de Fantinato é a secretária extraordinária de enfrentamento à Covid, Rosana Leite de Melo, nomeada para a função em 17 de julho, e outros membros de sua equipe. Ainda segundo Queiroga, ele também intervém pessoalmente no PNI ‘quando é necessário’.
Relacionadas
CartaExpressa
PEC das Drogas deve ser votada depois do feriado, diz Pacheco
Por CartaCapitalCartaExpressa
PT não cita veto de Lula, mas defende atos sobre 1964 e cobra punição a militares golpistas
Por CartaCapitalCartaExpressa
Justiça torna réu morador que cortou corda de trabalhador que limpava fachada de prédio
Por CartaCapitalApoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome
Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.
Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.