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Programa com passagens aéreas a R$ 200 está pronto para ser lançado e ‘só depende da agenda’ de Lula, diz ministro

Lançamento do “Voa Brasil” faz parte das agendas positivas do governo, que quer ampliar as ações de comunicação para tentar retomar a popularidade nas pesquisas

Foto: Reprodução
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O programa Voa Brasil, que prevê a comercialização de passagens aéreas ao custo máximo de 200 reais, está pronto para ser lançado. A ideia é tirar o projeto do papel ainda em março, após constantes adiamentos. A informação é do ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho.

“Esse programa a gente espera lançar até o final do mês de março, já foi autorizado pelo presidente Lula. É um programa em que, na primeira etapa, vamos atender 21 milhões de aposentados do INSS que ganham até 2 salários mínimos e 700 mil beneficiários do ProUni”, afirmou o ministro na entrevista ao Roda Viva, da TV Cultura, exibida na noite desta segunda-feira 18.

Segundo ele, após os muitos adiamentos e ajustes, falta agora apenas definir a agenda do presidente Lula (PT) para a realização do evento de evento de lançamento. A participação do petista é vista como parte das agendas positivas do governo em busca de resolver a recente queda de popularidade. A ação condiz com a estratégia delimitada na primeira reunião ministerial do ano.

“A gente espera que quando o programa for lançado… esperamos até o final de março… está só dependendo da agenda do presidente Lula. Lançando o programa, no mesmo dia, o cidadão brasileiro vai poder acessar o site, vai linkar o destino que ele quer visitar”, destacou, então, Costa Filho.

A ideia do governo federal é que nesta primeira etapa sejam disponibilizadas 5 milhões de passagens aéreas a preços mais populares. Conforme citado, o programa visa atender aposentados do INSS com salários até 2.824 reais. Estudantes beneficiados pelo ProUni também poderão acessar os bilhetes.

Na conversa com a TV Cultura, Costa Filho disse, ainda, que o redesenho do Voa Brasil fez com que nenhum custo adicional fosse contabilizado pelo governo. Ou seja, as passagens, garante, não terão subsídio. A estratégia, neste caso, foi oferecer os espaços ociosos em voos.

” O Brasil tem, em média, 18% a 21% de ociosidade nos voos”, disse o ministro. Ele explicou que os bilhetes devem estar mais disponíveis na baixa temporada e que, na alta, dependerão de alguns fatores ainda a serem detalhados no lançamento da iniciativa.

Ao mesmo tempo, o ministro de Portos e Aeroportos reforçou a iniciativa do governo em ofertar um pacote de até 6 bilhões de reais para um fundo de socorro a companhias aéreas. A ideia é que, com o montante, as contas finais permitam o barateamento dos passagens para o público geral. A redução ainda não foi estimada.

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