Principal mensagem sobre o 8 de Janeiro é a necessidade de regular as redes, diz AGU

Jorge Messias ressalta que o movimento que culminou com a depredação das sedes dos Três Poderes ganhou tração na internet

Jorge Messias, Advogado-geral da União. Foto: José Cruz/Agência Brasil

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O advogado-geral da União, Jorge Messias, avalia que a principal mensagem a ser divulgada sobre os atos golpistas de 8 de Janeiro é a necessidade de regulação das redes sociais. Ele diz ser necessário priorizar “um marco legal que confira cidadania digital e responsabilização das plataformas”.

Segundo o ministro, o movimento que culminou com a depredação das sedes dos Três Poderes ganhou tração a partir das plataformas digitais.

“Sem as redes sociais, não teria sido possível aglutinar essas pessoas todas em Brasília, mobilizar nos quartéis pelo País afora”, disse Messias, em entrevista ao jornal O Globo. “A ‘Festa da Selma’ (convocação para o 8 de Janeiro) foi viabilizada por esse modelo de negócio das plataformas, que não têm um filtro para coibir esse tipo de situação.”

Messias também afirmou que, atualmente, “pode-se fazer qualquer tipo de manifestação golpista nas redes sociais e não há nenhum tipo de filtro”.

O advogado-geral comparecerá à cerimônia intitulada Democracia Inabalada, marcada para a próxima segunda-feira 8, no Congresso Nacional. O ato terá a presença do presidente Lula (PT) e dos presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG); da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL); e do Supremo Tribunal Federal, Luis Roberto Barroso.

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