Presidente do PDT ironiza Moro: ‘Vai acabar como vereador no interior’

O ex-juiz e o pré-candidato pedetista à Presidência, Ciro Gomes, travavam uma disputa pelo terceiro lugar nas pesquisas

Foto: Divulgação/PDT

Apoie Siga-nos no

O presidente do PDT, Carlos Lupi, ironizou nesta quinta-feira 31 a decisão de Sergio Moro de se retirar da disputa pela Presidência da República. O pedetista relembrou a trajetória do ex-juiz, a quem se referiu como “aquele que foi sem nunca ter sido”.

“Ele começou a condenar com muita facilidade as pessoas, dizendo que não era político, tinha raiva de política, não queria saber de política. Bolsonaro ganha a eleição, depois vira ministro da Justiça. Aí, briga com Bolsonaro e vira candidato a presidente. Agora, anuncia que será candidato a deputado federal”, disse Lupi. “Sem nenhuma ofensa aos vereadores, vai acabar como vereador de alguma cidade do interior. Para mim, não altera nada.”

Moro vinha travando uma disputa pelo terceiro lugar nas pesquisas com o pré-candidato do PDT, Ciro Gomes. Uma pesquisa PoderData divulgada na última quarta-feira 30 mostra que o ex-presidente Lula (PT) lidera as intenções de voto com 41%, contra 32% do presidente Jair Bolsonaro (PL).

Na sequência, aparecem Ciro, com 7%; Moro, com 6%; João Doria (PSDB), com 3%; André Janones (Avante), com 2%; e Eduardo Leite (PSDB) e Simone Tebet (MDB), com 1% cada. Vera Lúcia (PSTU) e Luiz Felipe D’Ávila (Novo) não pontuaram.

As declarações de Carlos Lupi nesta quinta ocorreram durante cerimônia em que o ex-prefeito de Santana de Parnaíba (SP) Elvis Cezar assinou a sua filiação ao PDT. Elvis será indicado como pré-candidato do partido ao governo de São Paulo.

Para proteger e incentivar discussões produtivas, os comentários são exclusivos para assinantes de CartaCapital.

Já é assinante? Faça login
ASSINE CARTACAPITAL Seja assinante! Aproveite conteúdos exclusivos e tenha acesso total ao site.
Os comentários não representam a opinião da revista. A responsabilidade é do autor da mensagem.

0 comentário

Relacionadas

Um minuto, por favor…

O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.

Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.

Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.

Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.

Assine a edição semanal da revista;

Ou contribua, com o quanto puder.