CartaExpressa

Presidente do Novo diz que o partido liberou o voto no 2º turno, mas não em Lula

Eduardo Ribeiro tornou a criticar a decisão de João Amoêdo de apoiar o petista contra Jair Bolsonaro

Foto: EVARISTO SA/AFP
Apoie Siga-nos no

O presidente do Novo, Eduardo Ribeiro, voltou a criticar a decisão do ex-presidenciável João Amoêdo, um dos fundadores do partido, de votar em Lula (PT) no segundo turno da eleição presidencial contra Jair Bolsonaro (PL).

Segundo ele, a decisão tomada pela sigla após o primeiro turno não contempla a possibilidade de voto no petista.

“Nós nos colocamos claramente contra o PT. Reforçamos que o PT e o lulismo são contrários a tudo o que a gente sempre defendeu”, alegou Ribeiro. “No Novo, tem gente que gosta do Bolsonaro e vai votar nele, tem gente que vai votar a contragosto no Bolsonaro e tem gente que não vota de jeito nenhum no Bolsonaro e prefere anular o voto. Mas ninguém vai votar no Lula.”

No último sábado 15, Amoêdo afirmou, em entrevista à Folha de S.Paulo, que “os fatos, a história recente e o resultado do primeiro turno, que fortaleceram a base de apoio de Bolsonaro, me levam à conclusão de que o atual presidente apresenta um risco substancialmente maior”.

No primeiro turno, o candidato do Novo à Presidência, Felipe D’Ávila, obteve somente 0,47% dos votos válidos e terminou a disputa na quinta posição, pouco à frente de Padre Kelmon (PTB), que somou 0,07%.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Relacionadas

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Os Brasis divididos pelo bolsonarismo vivem, pensam e se informam em universos paralelos. A vitória de Lula nos dá, finalmente, perspectivas de retomada da vida em um país minimamente normal. Essa reconstrução, porém, será difícil e demorada. E seu apoio, leitor, é ainda mais fundamental.

Portanto, se você é daqueles brasileiros que ainda valorizam e acreditam no bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando. Contribua com o quanto puder.

Quero apoiar