CartaExpressa
Presidente da Anvisa: vacina de uso emergencial não será para milhões
‘Em hipótese alguma’, disse Antônio Barra Torres nesta quinta-feira 3
O diretor-presidente da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), Antônio Barra Torres, disse nesta quinta-feira 3 que, “em hipótese alguma”, milhões de brasileiros terão acesso a vacinas contra a Covid-19 aprovadas para uso emergencial.
“Importante a população entender que uso emergencial não é uma vacinação em massa, de grande número de pessoas. É um processo de vacinação bastante restrito, com grupos bem definidos, que tenham a concordância em estar se vacinando dessa forma, tenham consentimento livre. Ou seja, não é uma vacinação para a população como um todo. Geralmente se escolhem profissionais de saúde, idosos, cuidadores de idosos”, disse Barra Torres em entrevista à Rádio Gaúcha.
Na quarta-feira 2, a Anvisa disponibilizou um guia no qual apresenta os requisitos para solicitações de uso emergencial. “Serão considerados dados de estudos não clínicos e clínicos, de qualidade, boas práticas de fabricação, estratégias de monitoramento e controle, resultados provisórios de ensaios clínicos, entre outras evidências científicas. Além disso, a empresa deve apresentar informações que comprovem que a fabricação e a estabilidade são adequadas para garantir a qualidade da vacina”, informou a agência.
Um minuto, por favor…
O bolsonarismo perdeu a batalha das urnas, mas não está morto.
Diante de um país tão dividido e arrasado, é preciso centrar esforços em uma reconstrução.
Seu apoio, leitor, será ainda mais fundamental.
Se você valoriza o bom jornalismo, ajude CartaCapital a seguir lutando por um novo Brasil.
Assine a edição semanal da revista;
Ou contribua, com o quanto puder.