O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, minimizou nesta segunda-feira 7 sua convocação à Comissão de Direitos Humanos do Senado para explicar os motivos que levaram a pasta a publicar uma nota técnica que colocava em dúvida a eficácia da vacinação contra a Covid-19.
Na comunicação do Ministério da Saúde, a hidroxicloroquina foi apontada como eficaz contra o coronavírus – o medicamento, porém, é comprovadamente ineficaz no combate à doença.
“Preocupação zero com as convocações, até porque a população brasileira já conhece o que eu estou fazendo no Ministério da Saúde. Comandamos uma das maiores campanhas de vacinação do mundo”, disse o ministro bolsonarista a jornalistas, em Brasília. “Faz parte do processo democrático. Estou à disposição da sociedade brasileira, das suas instituições, dos Três Poderes.”
Queiroga ainda alegou que a convocação é “uma oportunidade para desfazer todas essas narrativas mentirosas que têm acontecido de forma reiterada, infelizmente, da parte de alguns parlamentares”.
O requerimento de convocação foi apresentado pelo senador Ranfolfe Rodrigues (Rede-AP), que ocupou a vice-presidência da CPI da Covid. Nas redes sociais, o parlamentar declarou que Queiroga também será questionado sobre a demora para o País iniciar a vacinação de crianças contra a Covid-19, o que, frisou, trouxe “consequências trágicas”.
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