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Polícia de Goiás investiga médico que acorrentou e mandou homem negro ‘ficar na senzala’

O autor do vídeo ri de suposto funcionário que aparece com as pernas acorrentadas, algemas e uma argola de ferro no pescoço

Créditos: Reprodução
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Um médico da cidade de Goiás (GO) publicou um vídeo em suas redes sociais no qual supostamente submete um funcionário a situação análoga à escravidão.

No registro, Márcio Antônio Souza Júnior, conhecido como Doutor Marcim, diz: “Falei pra estudar, não quer… Então vai ficar na minha senzala”, referindo-se a um homem negro que aparece com correntes nos pés, algemas e uma argola de ferro no pescoço.

Em outro momento, o autor do vídeo acrescenta, rindo: “Tenta fugir, vai embora”.

O vídeo foi publicado no Instagram na terça-feira 15, mas logo deletado. Seguidores do médico, no entanto, gravaram a tela do celular e entregaram o material à Polícia. As imagens teriam sido registradas em uma instituição de ensino, chamada Escola Municipal Holanda, na zona rural da cidade.

O delegado Gustavo Cabral, da Polícia Civil, informou que estão sendo conduzidas diligências para determinar o prosseguimento do inquérito.

“Vamos apurar se o fato se trata apenas de uma brincadeira de profundo mau gosto ou de possível prática de constrangimento ilegal ou injúria racial”, disse Cabral ao G1.

 

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