O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira 26 não prever problemas caso o economista Marcio Pochmann seja escolhido para dirigir o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Entre as atribuições do IBGE estão coordenação e consolidação de informações estatísticas e geográficas, implantação de um sistema da informações ambientais e coordenação dos sistemas estatístico e cartográfico nacionais. Recentemente, o órgão divulgou o Censo Demográfico referente a 2022.
Em entrevista ao Metrópoles, Haddad rechaçou a possibilidade de uma eventual nomeação de Pochmann gerar ruídos com a ministra do Planejamento, Simone Tebet, devido a divergêcias ideológicas.
“Não sei se essa decisão está tomada ou já foi anunciada. Ela não terá a menor dificuldade de trabalhar”, disse o petista. Ele classificou Tebet e Pochmann como pessoas “disciplinadas e leais ao presidente Lula“.
Pochmann é ex-presidente da Fundação Perseu Abramo e do Ipea e professor titular da Unicamp. Ele é o presidente do Instituto Lula para o triênio 2020-2023.
Cimar Azeredo está interinamente à frente do IBGE desde o início de janeiro, quando Eduardo Rios Neto foi exonerado. Azeredo permanecerá no posto até a nomeação de um substituto.
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