CartaExpressa

PM aponta arma para grupo do MST que aguardava Lula em Juiz de Fora

Um vídeo divulgado nas redes sociais mostra um policial armado posicionado contra um pequeno grupo de manifestantes

PM aponta arma para grupo do MST que aguardava Lula em Juiz de Fora
PM aponta arma para grupo do MST que aguardava Lula em Juiz de Fora
Foto: Reprodução/Redes Sociais
Apoie Siga-nos no

Policiais Militares de Juiz de Fora (MG) abordaram integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra que aguardavam a passagem do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta quarta-feira 11, na Zona da Mata. 

Em vídeo publicado nas redes sociais do MST, é possível ver o momento em que um policial aponta uma arma em direção dos manifestantes. 

No mesmo local, um grupo de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro tentava intimidar os sem-terra.

“Ocupamos o canteiro central, sem obstruir nenhuma via, num ato de marcar presença e receber o nosso presidente, quando a Polícia Militar, sem a tarja de identificação no velcro da farda e claramente com um dos agentes muito alterado, seguiu uma direção fora do comando da PM e nos ameaçou com escopeta”, disse Carolina Rodrigues, dirigente regional do MST na Zona da Mata.

Os representantes do movimento afirmam que a polícia pretendia tirar os manifestantes sem-terra do local, permitindo apenas a permanência do grupo bolsonarista. 

Membro da direção nacional do MST, Alexandre Conceição repudiou a atitude da PM: “O papel da polícia é proteger a população e dar segurança para o nosso povo”.

Ele ainda chamou a atenção do governador Romeu Zema (Novo), cobrando responsabilidade dos atos da Polícia.

ENTENDA MAIS SOBRE: , , , , ,

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo

Apoie o jornalismo que chama as coisas pelo nome

Depois de anos bicudos, voltamos a um Brasil minimamente normal. Este novo normal, contudo, segue repleto de incertezas. A ameaça bolsonarista persiste e os apetites do mercado e do Congresso continuam a pressionar o governo. Lá fora, o avanço global da extrema-direita e a brutalidade em Gaza e na Ucrânia arriscam implodir os frágeis alicerces da governança mundial.

CartaCapital não tem o apoio de bancos e fundações. Sobrevive, unicamente, da venda de anúncios e projetos e das contribuições de seus leitores. E seu apoio, leitor, é cada vez mais fundamental.

Não deixe a Carta parar. Se você valoriza o bom jornalismo, nos ajude a seguir lutando. Assine a edição semanal da revista ou contribua com o quanto puder.

Leia também

Jornalismo crítico e inteligente. Todos os dias, no seu e-mail

Assine nossa newsletter

Assine nossa newsletter e receba um boletim matinal exclusivo