O procurador-geral da República, Paulo Gonet, afirmou ao Supremo Tribunal Federal que o influenciador Bruno Aiub, conhecido como Monark, continua a desobedecer decisão judicial, mas defendeu que a Polícia Federal aprofunde as investigações sobre o caso.
Em manifestação encaminhada na quinta-feira 25, o chefe do Ministério Público Federal disse haver indícios de “materialidade e autoria delitivas, que, no entanto, ainda demandam esclarecimento”.
A Polícia Federal sustentou, em relatório enviado ao STF em janeiro, que Monark de fato cometeu o crime de desobediência judicial, por meio da criação de perfis nas redes sociais a fim de “produzir conteúdo que já foi objeto de bloqueio, veiculando novos ataques”.
Gonet, porém, afirmou haver a necessidade de medidas complementares. Após essa nova etapa, segundo o PGR, é que o órgão poderia eventualmente apresentar uma denúncia.
Ao solicitar a devolução dos autos à PF, ele defendeu a coleta e o armazenamento de “vestígios digitais, com a adoção do conjunto de todos os procedimentos necessários para garantir a sua higidez e rastreabilidade (cadeia de custódia da prova digital)”.
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